Só Isso by Emicida Lyrics

Looking for the Portuguese lyrics to “Só Isso” by Emicida from the album Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe... (2009)? More than 31 people have already found the lyrics of the song for karaoke, the notes of the melody to the song, the official video and clip of the song “Só Isso”.

Só Isso pt Lyrics [Emicida]
Só Isso Portuguese Lyrics Album Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe...

Quote from the song “Só Isso” by Emicida


"Há de vir, uma chuva de amor para afugentar a dor (Pode crer)
Deste povo sofredor..."

LyricsWord.com

Can you finish lyrics of the song “Só Isso” based on this quote?

If you can't then the lyrics will be below ...



Só Isso lyrics [Emicida]

Emicida: Só Isso Lyrics






Official Music Video Song “Só Isso”

Emicida - “Só Isso” (Official Video Clip)

This video clip of Emicida will answer the following questions:

  • What song samples Só Isso?
  • Where is Só Isso music video clip?
  • Who was in the Só Isso official music video?
  • Who sang the popular song Só Isso?
  • What is the meaning of the song Só Isso?

Credits, Cast & Crew of Song “Só Isso”

  • Produced: Slim Rimøgrafia
  • Written: Emicida
  • Release Date: 2009

Só Isso lyrics credits, cast, crew of song

Credits, Cast and Crew of Samples: Só Isso lyrics




Perfect Lyrics of the Song “Só Isso” Released in 2009

[Favorite Song Lyrics: song “Só Isso” with perfect lyrics for karaoke]

[Intro: Sample]

"Há de vir, uma chuva de amor para afugentar a dor (Pode crer)
Deste povo sofredor..."

[Ponte: Emicida]

Um sábio dizia que você deve comprar arroz e flores
Arroz para viver e flores para ter pelo que viver

[Verso 1: Emicida]

Vejo a alvorada no morro fazer par com a da vitrola
Como se eu tivesse dentro daquele samba do Cartola
As carola de camisola leva o pivete pra escola
Atravessa a rua na sola, interrompe quem joga bola
E quem olha só vê tudo acontecer
Conserva a pureza de ser normal, igual ninguém mais quer ser
As mina quer pôr roupa curta, rebolar no Faustão
Moleque quer largar a escola, fazer gol no Coringão
Tá tranquilo, esse estigma não afetou só a mim
Quando meu bisavô tinha dente, eles já pensava assim
E nem por isso o sonho de Luther King virou pó
Morre o homem, fica a esperança de um mundo melhor
Hoje as rima fala do espaço, alterando o curso do Nilo
Eu converso com as tia na fila que o pão agora é por quilo
Honro meu filo, como quem canta o que vive
João Nogueira na agulha sede outro combustível
Eu tive inclusive pensando ao debruçar na janela
Que enquanto buscam sentido pra vida eu vivo ela
Boto o boné pro lado, em protesto contra Donald Trump
Traço verso sossegado, igual os daquele som do Rump
É isso, assim mantenho meu compromisso
Minha índole não se encarde, à tarde a rima vem disso
As beleza me brinda, com a inspiração dos antigos
Tubaína no copo, a presença dos meus amigos
É só isso mesmo, pra que vaidade na indumentária?
Vou crendo nisso enquanto minha presença se faz necessária
Na Terra, as ideia brota dentro do busão
Patativa não fez medicina, mas tocou o coração
Quer mais que isso fi, que ver pobreza, descaso, agonia;
Respirar fundo, fechar o olho e soltar poesia?
Lá em casa nunca teve nenhum Home Theater Surround
Mas não é miséria, é que o bagulho lá é underground

[Refrão: Emicida]

Zé Keti, Cartola, Paulinho da Viola na agulha
Pra eu ficar bem
É tipo Jackson do Pandeiro, sonzin de verdadeiro
Sentimento que quem é tem
Net de gambi pra ver clipe, MP pra fazer beat
Esses bagulho aí que deixa nóis zen
Mete na mala o disco, Tem que grava uns risco
Hoje, é, não lembro também

[Verso 2: Emicida]

Vale a pena tá vivo
Nem que seja pra dizer que não vale a pena tá vivo
Mas vale a pena tá vivo
Rico nunca viu liberdade pra andar sem escolta
Cê ri pra grana, mas quantas vezes a grana sorriu de volta?
Ainda empilha, cerca o ouro, num sinal de medo
Se fosse por merecimento, ia os anel e os dedos
Tão ligado o porquê da conta bancária tão alta
Só tá sobrando lá, porque na de alguém tá em falta
E o jogo vira, ninguém sabe o que pode acontecer
Pensei que ia morrer de fome, comprei uma MPC
Fazer os bagulho acontecer de coração
Que nem os preto véio na antiga defendendo os cordão
Eu não caminho em vão, vou passando uns perreio
É aquela velha história de ver o copo meio cheio
Agradeço a Deus por dividir o 17 com Candeia
Na contenção eu olho, enquanto as preta passeia
Ó que firmeza, minhas riqueza embelezando a quebrada
Eu tenho muito a perder, pra quem nunca teve nada
O Slim no M'Boi Mirim corta os violãozin mocado
Emicida no canto do quartin com o cadernin, calado
Quanto tempo a gente tem não é importante
Um dia tudo vai ter o destino do Império Ashanti
Sei que os orc faz a tristeza parecer mais forte
Mas você nasceu pra viver ou pra esperar a morte?
O sofrimento visível dá o pessimismo pros meus
Mas quem escreve o roteiro não é Stanley Kubrick, é Deus
A cota é andar com fé, que não costuma faiá
Determinação, coragem, a força Ogum é quem dá
Pra raciocinar sem ira, me dispersar da mentira
Lembrar de cada palavra sábia da Dona Jacira
Com os Epa Ei Iansã que a Clara entoava na antiga
No passin da formiga, pra que a cultura prossiga

[Refrão: Emicida]

Zé Keti, Cartola, Paulinho da Viola na agulha
Pra eu ficar bem
É tipo Jackson do Pandeiro, sonzin de verdadeiro
Sentimento que quem é tem
Net de gambi pra ver clipe, MP pra fazer beat
Esses bagulho aí que deixa nóis zen
Mete na mala o disco, Tem que grava uns risco
Hoje, é, não lembro também